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Desordens uterinas mais comuns em cães e gatos

Anomalias congênitas
Hidrometra/ Mucometra/ Hematometra
Complexo Hiperplasia endometrial cística – Piometra
Adenomiose
Cistos serosos
Metrite
Sub-involução dos sítios placentários
Prolapso uterino
Neoplasia uterina
Anomalias congênitas
*Aplasia unilateral – Ciclo estral normal  - hiperplasia endometrial cística
*Fusão parcial
* Comprimento inadequando dos cornos uterinos

Hidrometera e mucometra

 acúmulo de fluído seroso ou mucoso estéril

Podem estar relacionada com insuficiência cardíaca congestiva e neoplasia mamária
Associada com Hiperplasia endometrial cística
Patogenia – Progesterona (diestro) – aumento de produção de secreção glandular, cérvix fechada, diminuição da contratilidade uterina.

Hemometra 

 acúmulo de sangue estéril no útero

 pode ser relacionado com torção uterina
ou
utilização de rodenticida anticoagulante.

Complexo Hiperplasia endometrial cística – Piometra

 

Aguda ou crônica – ocorre no diestro, iniciando com presença de exudato inflamatório associado a diversos agentes.
Pode ser chamada de piometrite, complexo piometra, endometrite catarral, endometrite purulenta.
 
Patogenia -  Hiperplasia Endometrtial Cística – associação baceriana
Estrógeno – hiperplasia do miométrio – vascularização – dilatação da cérvix – migração de PMN para o lúmem uterino.
Progesterona – proliferação e aumento da atividade secretória das glândulas endometriais, manutenção da oclusão cervical e inibição da contração da musculatura uterina.
Animais com HEC não apresentam o FB -  por deficiência na inibição dos receptores de estrógeno, e o estrógeno continua a atuar mesmo na presença de CL.
Estágios da doença
Tipo 1 – Endométrio coberto por cistos (4 a 10mm) – aumento do número de glândulas
Tipo 2 – Infiltração difusa de células de células plasmáticas. Não ocorre nenhuma lesão tecidual é visível histológicamente.
Tipo 3 -  HEC com endometrite aguda. Apresenta áreas de hemorragia e ulcerações. Apresenta corrimentos uterinos de colorações variando de vermelho amarronsado até amarelo esverdeado.
Tipo 4 -  HEC acompanhada com endometrite crônica
Lesões secundárias a infecção por E.coli – falência renal, azotemia, desidratação e choque séptico. Ocorre deposição de complexos Ag/AC nos glomérulos.

Ocorrência Tipo 1 e 2 – idade de 7 a 8 anos

                Tipo 3 e 4 – idade de 8 a 12 anos
Jovens – após o uso de estrógeno ou progestágenos para supressão ou indução do estro, contracepção e interrupção de gestação.
Ocorre cerca de 12 semanas após o pró- estro.
Sinais clínicos – Cérvix aberta – corrimento  vulvar abundante, variação de cor
- Cérvix fechada – ausência de corrimento, distensão abdominal, aumento do útero e sinais sistêmicos mais graves. Depressão, poliúria, polidipsia, diarréia, vômito.
Tratamento
Tratamento cirúrgico – OSH – todos os casos de piometra fechada - Deve ser realizada após estabilização do quadro
Piometra aberta – eventual tratamento – mais seguro
 - antibioticoterapia –ampicilina 10mg/kg – 3x/dia
PGF2a - induz luteólise, aumenta a contratilidade uterina, relaxamento da cérvix.
Antiprogestágenos – Aglepistrone (Alisin) – 24 após discarga uterina elevada, 12 dias após regressão total
Ocitocina e derivados de ergot não são efetivos
Cistos serosos
Estruturas que produzem líquido, partindo da superfície serosa do útero.
Metrite
Inflamação do útero causada por infecção bacteriana pós-parto e com níveis de Progesterona baixos.
Sub-involução dos sítios placentários
Desordem relacionada ao puerpério, caracterizada por sangramento vaginal sanguinolento prolongado (mais de 15 dias).
Prolapso uterino
Ocorre mais comumente no momento do parto.
Tratamento vai depender do tempo de exposição e estado do tecido uterino.
Neoplasia uterina
Leiomioma
Fibroma
Fibrosarcoma
Lipoma
Adenoma

Desordens do oviduto

Anomalias congênitas
Cistos no oviduto
Salpingite
Desordens de crescimento – hiperplasia e neoplasia.

AFECÇÕES MAIS COMUNS EM GRANDES ANIMAIS

Anomalias congênitas

* Persistência do ducto mesonéfrico

* Útero unicórnio

* Aplasia           

•••* Aplasia segmentar

* Útero didelfis - não disjunção dos ductos de Müller

Oclusão transversal da mucosa

* Duplicação de cornos - comum em marrãs (10%)

não influencia fertilidade

* Agenesia das glândulas uterinas - há cio, maior intervalo entre cios, infertilidade

Degeneração e inflamação

* Hiperemia e hemorragia

novilhas no período peri-ovulatório

vacas  entre o dia8 e dia10

* Hemorragia severa

 ruptura da artéria média do útero

* Piometra pós-coito

* Piometra pós-parto

* Trichomonose

* Perimetrite e parametrite

* Abcessos

bovinos – agente etiológico: Actinomyces piogenes

* Granuloma oleoso

* Metrite

Infecciosas  por Mycobaterium sp, Brucella sp, outras causas

Traumas

* Laceração

complicações: hemorragia ou granuloma micótico

* Torsão

* Prolapso

* Ruptura do útero gravídico

* Sub-involução da placenta

* Atrofia

Cistos

Endometrial

Miometrial

Hiperplasia endometrial cística

 

 

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Última modificação: 18 maio, 2005