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Afecções  ovario
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AFECÇÕES OVARIANAS

LESÕES CONGÊNITAS

Agenesia ovariana Unilateral
        Bilateral
Hipoplasia Ovariana – Unilateral
 Bilateral
Ovários pequenos, afuncionais ou com pouca função, parênquima indiferenciado, folículos ausentes.
Quando bilateral – trato genital infantil, não ocorre ciclo estral.
LESÕES ADQUIRIDAS
OOFORITE – Infiltração difusa com células mononucleares, degeneração de células germinativas e fibrose ao redor dos tecidos. – é rara em bovinos, pode ocorrer em caso de brucelose e tuberculose. Em cães hipótese de doença auto-imune.
HEMATOMAS – formados a partir de uma pequena hemorragia no ovário podendo ser gerada por ablação de CL
LESÕES ADQUIRIDAS
DOENÇA OVARIANA CÍSTICA
DEGENERAÇÃO CÍSTICA OVARIANA
Cisto Folicular  -  Simples ou múltiplos
Cisto Luteínico
Cisto Germinal – estruturas sub epiteliais
Cisto de Corpo Lúteo
Cisto de rede ovariana – anastomose de túbulos com formação cística na região do hilo do ovário
Cistos paraovarianos

Cisto Folicular

 - Falha no mecanismo endócrino da ovulação
Cresc. Folicular -     síntese esteróides - controla FSH
Foliculo Gde. – ativação da aromatase nas células da granulosa – conversão de andrógeno em estrógeno (17 b estradiol)
Desenv. de receptores de LH na teca interna e receptores para LH na granulosa (importante p/ ovulação)
Estrógeno – FB+   sensibilidade da hipófise ao GnRH
LH – receptores (folículos pré-ovulatórios)        atividade da aromatase -    síntese de estrógeno        
Enzimas proteolíticas digerem a camada de ligação das células da parede do folículo, ocorrendo a ovulação
Falhas nesse mecanismo da ovulação podem causar cistos
Baixas concentrações de LH
Altas concentrações de LH durante a fase folicular
Alterações do FB+ do LH em resposta à concentração de estrógeno
 ACTH -        ACTH        resposta do LH ao GnRH na hipófise e
resposta do LH ao estradiol
Isso indica que condições de estresse onde ocorre a liberação de ACTH pode propiciar condições para o desenvolvimento de cistos ovarianos
[ ]  corticóide – leva a um pico anormal de LH
Prolactina pode reduzir a sensibilidade do ovário às concentrações normais de LH
Cisto folicular X Cisto luteínico
Cisto folicular – Parede delgada, pouco ou nenhum tecido luteínico na parede pode
Cisto luteínico – parede mais espessa, geralmente simples, gde quantidade de tecido luteínico – parede espessura > 3 mm
Diferencial – Dosagem de P4 - > 2 ng/ml em leite; 0,5 a 1,0 ng/ml em soro ou plasma
Pode haver presença de CL e cisto folicular ao mesmo tempo em ovários diferentes
Cisto folicular 
Sinais clínicos

– Ninfomania

   Sinais de cio prolongado e intervalo curto entre    cios
           Sinais externos – vulva edemaciada, descarga de    muco claro , aceitação do macho
   Hiperestrogenismo (cadelas) – alopecia bilateral,     hiperqueratose
    Pode causar hiperplasia endometrial cística -     piometra, neoplasia mamária, ovariana e uterina
    Cisto simples 1,0 a 1,5 cm
    Cistos múltiplos até 10 cm
Pode ser causado por administração de estrógeno para interrupção da gestação.
Cels da granulosa produzem estrógeno. Níveis de estrógeno podem variar de 3 a 143 pg/ml

 

Cisto luteínico

Sinais clínicos
 – LH suficiente para causar luteinização das células     mas não para provocar a ovulação.
   Cessa atividade cíclica – Anestro
   Variam de 1,5 a 5 cm.
   Virilização se não houver tratamento.
    Desenvolvimento de mucometra – dilatação das      gls uterinas e produção de muco    

Tratamentos:

Regressão espontânea
Remoção cirúrgica – Paracentese
Tratamento hormonal
Tratamento hormonal
Cisto folicular
GnRH – 100-250 mg – luteinização
  0,1 a 1,0 mg – Ovulação e formação de CL
Acetato de buserelina (análogo de GnRH) 10 mg
hCG - 3.000-4.000 UI (IV)
Cisto luteínico
Luteolítico – PGF 2 a

Cistos paraovarianos

Cistos remanescentes do duto mesonéfrico
Não causa interferência reprodutiva a não ser quando reduzem o lúmem da tuba uterina.
NEOPLASIAS OVARIANAS PRIMÁRIAS
Tumor de células epiteliais – Cistoadenoma papílífero
 Cistoadenocarcinoma seroso
Tumor do cordão sexual ou Tumor estromal
– Tumor das células da granulosa
- Tumor das células da teca ou Tecoma
- Tumor de células intersticiais - Luteomas
Tumor de células germinativas – Disgerminomas
      -  Teratomas
Tumores de células mesenquimais – Fibromas, hemangiomas, leiomiomas, linfomas
 
Tumor de células epiteliais – Cistoadenoma papílífero
 Cistoadenocarcinoma seroso
Surge das células do epitélio extendendo até a córtex ovariana
Aspecto de couve-flor ou homogêneo, cístico ou não.
Pode variar de 7 a 10 cm. Pode haver produção de fluído.
Sintomas mais comuns:
Ascite e distensão abdominal
Tumor palpável em abdome cranial
Pode ser assintomático. Células neoplásicas em fluído da ascite.
Tratamento:
Remoção do tumor
Ciclofosfamida (50mg/mm3) 3x sem e Clorambucil 8mg/mm3/2xsem
 

Tumor Estromal ou de cordão sexual

 Tumor de células da granulosa
Geralmente unilateral
Ovário de consistência firme, geralmente friáveis e císticos
Normalmente são encapsulados sem invasão local
Pode causar metástase em mesentério, diafragma, rins e vesícula urinária
SINTOMAS
Distensão abdominal e ascite
Aumento de estrógeno sozinho ou com progesterona
Estro persistente; hiperplasia cística endometrial –piometra, poliúria, polidipsia, hiperestrogenismo.
[] estrógeno – 55 a 166 pg/ml
[] P4 0,64 a 110 ng/m

 

Tumor de células germnativas – Disgerminomas
      -  Teratomas
Disgerminomas – tumores sólidos derivados do epitélio ovariano
Teratomas – Tumores sólidos contendo diferentes tecidos de 2 a 3 linhagens celulares (ectoderma, mesoderma e endoderma)
Pode ocorrer mineralização em teratomas
Tumores de células germinativas não impedem a função ovariana, possuem ciclo normal
NEOPLASIAS OVARIANAS SECUNDÁRIAS
Linfosarcoma
Carcinomas mamários
Carcinoma intestinal
 
Carcinoma pancreático

 

 

 

 

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Última modificação: 18 maio, 2005